raras as noites presentes
admiras o irreal
os frutos da tua foz
e aí vemos que o pijama não é deles
vou sempre pensei vou
vou irei
fui
segunda-feira, 21 de julho de 2008
quarta-feira, 9 de julho de 2008
eugénio
na noite te devoro Lorca de sangue
de Granada
se vires o futuro isto é a mãe da campina
rasurás a tua mão
senti-a na madrugada
de Setenta na falda de Torga
o poeta fazia amor no feno
Gabriela amava Espichel
eu seria o sol do Futuro
se o Futuro acontecesse
de Granada
se vires o futuro isto é a mãe da campina
rasurás a tua mão
senti-a na madrugada
de Setenta na falda de Torga
o poeta fazia amor no feno
Gabriela amava Espichel
eu seria o sol do Futuro
se o Futuro acontecesse
terça-feira, 1 de julho de 2008
no som dos dias
a alvorada prenhe
rasura o canto da noite
se cantássemos a morte de Lorca
beberíamos o sangue de Granada
foi nestes pensamentos que Pessoa morreu no bairro
o alvor do novo tempo transfigura os corpos
regressemos a Lorca
ao seu sangue
perene
tingido de luz
na tarde de todos os sóis
rasura o canto da noite
se cantássemos a morte de Lorca
beberíamos o sangue de Granada
foi nestes pensamentos que Pessoa morreu no bairro
o alvor do novo tempo transfigura os corpos
regressemos a Lorca
ao seu sangue
perene
tingido de luz
na tarde de todos os sóis
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